ADA - Associação Desportiva Albergariense

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A A.D.A. - Associação Desportiva Albergariense "nasceu" nos finais dos anos 40 do século passado graças ao empenho e à dedicação do Sr. António Amaro da Silva. Um farmacêutico natural de Lisboa que em 1935 veio trabalhar e viver para Albergaria dos Doze.
Entre os Amigos que tinha em Lisboa, contavam-se muitos dos futebolistas que jogaram na 1ª Selecção Portuguesa de Futebol.
Uma vez o saudoso Sr. Silva contou-me que um destes futebolistas era o Manuel Marques (o Manecas, como era mais conhecido) que fisicamente era muito pequenino. Quando andavam na brincadeira, e o pai do Manecas o vinha chamar, ele escondia-se por dentro da gabardine do Sr. Silva, que era muito alto, e assim o pai não o via.

O Sr. Silva na A.D.A., além de seu treinador, era também o seu dirigente, o seu massagista, o seu médico, etc, etc.
Também me costumava contar que para dar mais força aos seus jogadores, os obrigava a comer muitas laranjas.

Este emblema, que no cimo representa as ameias dum castelo e no meio um pinheiro, foi desenhado pelo seu filho António Duarte Silva.
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Os jogadores da ADA usavam deste tipo de botas de futebol. As "chuteiras" deles neste tempo, no lugar dos pitons do presente, tinham as travessas. Também as botas ficavam guardadas na sede do clube, a farmácia !






Nesta fotografia , tirada em pleno campo do Vale das Éguas emAbril de 1951, temos em cima da esquerda para a direita:
António da Costa (Dirigente); Manuel dos Santos(Guarda-redes); Feliciano Paquim; Luís Valdemar “Ben-barék”;Hermínio Malho; Carlos A. Goucha; Bento Anastácio (Dirigente); Dito Meirinho;“Barrote” (GR) e António Silva (Treinador).
Em baixo, pela mesma ordem:

Albino Sousa; Mário “Bombas”; António Lopes;Mário Silva; Daniel Meirinho e Fernando Costa “Caninhas” (deitado).
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Nesta foto de 1948 temos em cima da esquerda para a direita:
AgostinhoMalho, Adelino “Ferros”, Bento Anastácio (Guarda-redes), Bento Vieira,Mário Paquim e Dr. Bernardino da Costa.
Embaixo, temos pela mesma ordem:Eng. Pimpão, António Lopes, Hermenegildo Morgado, António da Costa, Nuno Pelotase Dr. Manuel Castelhano.


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albergaria dos doze - ADA

Nos anos 40 e 50 não havia na região quem conseguisse vencer a A.D.A.. Davam goleadas a Pombal, a Ourém, a Vermoil, a Caxarias, às Colmeias, etc, etc. A certa altura, ao saber desta fama, a equipa de Tancos (Ribatejo) - que se considerava uma das melhores da Zona Centro do país - quis defrontá-la para mostrar a sua categoria. Resultado, vieram cá a Albergaria perder 8 ou 9 a zero.

A presente foto é dum jogo no Val das Éguas em 22 de Outubro de 1950 contra Ourém, empate a 3 golos. Este desafio serviu de despedida do guarda-redes Bento Anastácio que ia para Angola. Em pé da esquerda para a direita temos:

Sr. António Silva (Treinador), Manuel dos Santos (G.R. suplente), Carlos Goucha, Feliciano Paquim, Bento Anastácio (Guarda-Redes), Adelino Benzinho e Hermínio Malho.
Em baixo e pela mesma ordem:
Albino Sousa, jogador natural de Porto de Mós e colega na tropa do Daniel, Daniel Meirinho "Facadas", Dito Meirinho, António Lopes e Mário Bombas.

ADA-Albergaria dos doze
Esta foto é dum jogo realizado no Val das Éguas em 1950 contra Os Ferroviários do Entroncamento.
Da esquerda para a direita, temos em cima:
Manuel dos Santos (Guarda-Redes), "Barrote" (G.R.), Albino Pinto de Sousa, Armando Coelho, Fernando Pedro, Carlos A. Goucha, Albino Sousa e Daniel Meirinho.
Pela mesma ordem, temos em baixo:
Herminio Malho, Fernando Costa "Caninhas", Mário "Bombas", António Lopes, Dito Meirinho e Feliciano Paquim

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Esta foto é desafio em 2 / 7 / 1950 contra a AD de Pombal, empate 2-2.

Com a camisola da A.D.A., da esquerda para a direita, temos em cima:
António Silva (Treinador), Dito Meirinho, Albino Sousa, António Lopes, Mário Silva, Mário "Bombas", Adelino Benzinho, Fernando "Caninhas", Daniel Meirinho, Manuel dos Santos (G.R. suplente).
Em baixo:
Manuel da Costa (Guarda Redes), Herminio Malho; António da Costa (com uma ligadura na cabeça) e Luis Valdemar "Ben-barék".

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Esta foto é dum jogo em Ourém.
Da esquerda para a direita, temos em cima:
Manuel dos Santos (Guarda-Redes); o 2º está por identificar; Adelino Lopes (G.R. suplente); Albino Sousa; António da Costa; Herminio Malho e Daniel Meirinho.
Em baixo:
Dito Meirinho; Feliciano Paquim; António Lopes; Mário "Bombas" e António Duarte Silva.

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Esta foto da A.D.A. tem a data de 1952 e foi tirada no Campo Val das Éguas.
Da esquerda para a direita temos em cima:
Higino Paixão; Herminio Malho; Dito Meirinho; Fernando Vieira; Feliciano Paquim e Manuel "dos Óculos" (Guarda-Redes).
Em baixo:
Lino Meirinho; Armando Coelho; Mário Silva; Faria (?) não era de cá; e António Lopes.

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A foto é de 1957.
Da esquerda para a direita, temos em cima:
Luís Valdemar (Guarda-Redes); Manuel da Costa; Feliciano Paquim; Aires Sola; por identificar - veio de Pombal;
Em baixo:
Adelino Branco; Lino Meirinho; Carlos Goucha ; por identificar; Castela

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Esta foto é dum jogo realizado no campo Vale das Éguas, nela podemos ver da esquerda para a direita, em cima:
Manuel dos Santos (G. R.); Dito Meirinho; Carlos Goucha, Manuel da "neta"; Neto; Luis Waldemar; Mário "Vale das Éguas (G. R. suplente) e o Sr. Silva (Treinador).
Em baixo:
por identificar; Feliciano Paquim; Lino Meirinho; Mário Silva; António Lopes e Mário "Bombas".

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Este jogador da ADA chamava-se Mário Silva, filho do treinador, nasceu em 1934, em Lisboa. Na ADA jogava a avançado centro (hoje diz-se Ponta de Lança), era considerado o melhor jogador da equipa.
Nos anos 50 jogou futebol na ADA, nesta mesma altura jogou andebol no Liceu Passos Manuel em Lisboa e, apesar de Sportinguista, como quase todos, jogou andebol no Benfica, onde foi campeão nacional no escalão de Juniores na época 1951 / 52. Como futebolista, a Académica de Coimbra quis contratá-lo mas os seus pais opuseram-se.
Profissionalmente foi professor primário, tendo falecido em 1981
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Luís Valdemar, também conhecido por Benbarék, nasceu em Angola em 1930. Na ADA, habitualmente, jogava a Médio, chegou a jogar a guarda-redes por falta do colega.
Presentemente está reformado da função pública. Passa o tempo em Lisboa a mexer nas lixeiras à procura de velharias (sem qualquer valor!) e antigos bonecos que traz para Albergaria de vez em quando. Expõe tudo na Praça, sem licença municipal, e apregoa as porcarias dizendo que se tratam de relíquias com milhares de anos para os Aldeões comprarem. Até hoje, ainda ninguém caiu nas ratoeiras!
Muitas vezes critica e goza tanto que acaba por dizer que já não sabe se está a brincar ou a falar a sério.
Nunca vi maior humorista !